Não comigo...
Assim tão de repente?
No espelho me sinto uma princesa de barro e miçangas...
Coberta de mel enriquecido com chocolate e jambo.
Linda! Soy yo.
Toda no mesmo tom e pitadas de açúcar e volúpia
Atrás do espelho me vejo como sou.
Um monstrinho pálido, cheio de diamantes negros e falsos.
Uma parede minada, repleta de fungos verdes, úmidos.
Copinhos de veneno, espaços pequenos para inúmeras coisas.
Veias me saltam à pele, as pernas.
Manchas de um tempo que demora a passar
A carne flácida de meus membros
Exalam um cheiro azedo de desleixo
Sem falar das varizes
Odeio espelho, apaguem as luzes.
E não volto a me olhar
Um comentário:
Gostei!!!
Não acredito q estou realmente certo,mas esse texto tanto como o primeiro parece demonstrar os aspectos dual da feminilidade,pelo menos eh o q demonstrou ser sob alguns aspectos.
Seria essa mesma a proposta?
Caso não seja "Vou apagar a luz
E não volto a me olhar."rsrs
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