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Pirações de uma pretinha.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Marrom

Água escorrendo no chão de cimento, cinza.
Como rio em dia de trabalho e chuva
Telefone, gotas, formiga, formiga social e sozinha.
Assim como eu, sólo, somente, só.
E esta hora que não passa, não pára, não fica.
Odeio marrom... Cor de nada.
Folha grande vem me cobrir
Lá fora grande e rápida
Aqui socado, pequeno coração.
Aqui é tudo cinza, marrom e nada.
Em algum lugar, alguém é feliz sem cor?
Cor de gente, de boca, de saudade.
Qual é a tua cor?
Precisarei dela.

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