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Pirações de uma pretinha.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Lloviendo

Arranca de meu peito
O mais puro silêncio
De paciência.
Aquele amargo silêncio
Desses dias
Das gotas de chuva
Que ainda chovo.
Como toda Maria
Que chove.
E a tinta de minhas velhas paredes
Escorrem, junto com aquelas lembranças.
Como a aurora...
Entre sangue e chuva
Chuva Drummondiana
De você.
De você que passou a não existir.
E mesmo assim
Me faz chover.
Entre beijos olvidados
Nostalgia
E gotas
Desse silêncio
Inquilino sossegado,
Morador do meu peito.

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