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Pirações de uma pretinha.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

In Costante

E você não anda nem aí
E eu por aqui
Eu penso sem linhas
Poema sem linha
Encontrei minha linearidade
Nos livros que não li
Nos olhares que busquei
E não encontrei
Nas línguas que não sei falar.
Minhas bombas nucleares
Acabam-me...
Sua preocupação não me vale
E não é suficiente.
Era assim que queria ficar.
Dormindo de olho aberto.
Olhando pra dentro de mim.
Antilinearidade. Sou assim.
Sentada à beira do coração
Contemplei o naufrágio do sol.
Foi o brado mais alto que soltei.
Há anos não choro assim.
Enforco-me ainda
Com essa linearidade dos dias.

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