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Pirações de uma pretinha.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Morte

É tão estranho
E simples, não sei.
A morte, senhora de si.
E de nós
Simplesmente vem.
Vem e toma a tudo e todos.
Com sua voz de madrugada
E frio solitário
A morte, essa senhora.
Fria e sorrateira
Entra pelas menores frestas
Com seu longo chale
Arrasta e leva
Pega e leva
Toma e leva
Segura e vai
Essa mão que não se pode,
Recusar
Preciso te entender
No entanto, não quero te conhecer.
Não ainda...
Não no frio.

Um comentário:

Danielle disse...

' Muiito Lindo, bastante realista , Parabéns!