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Pirações de uma pretinha.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Em atos

Nem tudo são flores
E as que um dia te dei
Murcharam naquele vasilhame
Do esquecimento.
“Não faças dramas”
Mas os meus melhores atos
Saíram de cena
As cortinas desta amizade
Fecharam-se
E quedei na coxia lamentando
Por todos os espetáculos
Que não estrelei
De tudo se serve.
Aprende que tua dedicação
Não é a do outro
E aprende que o outro sou você.
Seguimos amigos.
Sem maiores atos.

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