Ele poderia ter esperado,
Poderia ter me ouvido,
Meus gritos de súplica, ódio, ansiedade,
Ele poderia ter visto meu olhar de cólera,
Minhas batidas esmurradas eu seu peito,
Ele poderia ter visto minha insistência em reanimá-lo,
Ele poderia ter entendido,
O quanto eu já não podia viver sem ele,
O quanto tocá-lo pela manhã já fazia parte de mim,
Ele poderia ter entendido,
O quanto era importante pra mim ficar com ele nas madrugadas,
Poderia valorizar o lugar que eu lhe dei em minha casa, meu quarto, meu colo,
Ele poderia ter visto que pra ficar com ele paguei caro,
Muito caro...
Ele simplesmente se recusa a viver,
A sobreviver ao meu lado,
Poderia ao menos considerar,
Aceitar os comandos.
Só eu sei o quanto me doeu,
Ouvir do meu homem de confiança:
"-Seu computador queimou"
7 comentários:
Que suspense!!!! Pensei que você tava falando de algum rapaz...Hahahahaha.
Você é moral! hahahah
Meu pc é um rapaz... rsrsrs
Problemático...
Minha expressão ao longo do poema:
:O
Minha reação ao término: "Essa Joanna é arteira, viu, mas rapaz...."
Eu sei bem essa dor de quando "ele" não obedece os nossos comandos - rsrsrsrsrs Sei bem!
Continue fazendo artes, querida! A novidade ao fim desse texto é incrível! rsrsrsrsrsrs
Não necessariamente para este caso, mas, a tintura "rosa-bufa" da fachada de um prédio descasca devido as intempéries no subúrbio de Salvador, num Conjunto Residencial, no bairro de Cajazeiras XI, e você ttransforma em poesia. Hahahahaah... Deveria ter vindo aqui antes. Antes tarde do que nunca.
Postar um comentário