No dia em que eu morri,
Um moço tocava chorinho na flauta,
O sol ardia em tons grossmannianos de gema,
O mar gritava em ondas dantescas,
Pessoas iam,
Vinham.
Carros trabalhavam,
Folhas caíam.
No dia em que morri,
As gramáticas ainda ditavam,
Você assistia aula,
Um bêbado cantava,
Um inseto em sua pequena existência,
Voava.
E eu,
Morrendo.
3 comentários:
Morre não, bichinha!rsrsrsrs
Que Deus te dê liberdade pra morrer menina.
Que vc morra a cada vez que, como lagarta, precise metamorfosear-se.
Que vc morra a cada vez que, como as marés, precise ir banhar outras praias.
Que vc morra a cada vez que, como a lua, precise mostrar suas múltiplas faces.
Que vc morra a cada vez que, seu espírito precise se libertar e voltar brilhante, de aúrea nova a teu corpo lânguido e ressecado de sêde de uma vida nova.
Porque nem sempre morrer é perder-se pra sempre.
Adorei amor!!!!! Lindo!!!!
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