Dedos choram sozinhos no toque do teclado,
O mouse desliza por sobre o pad,
Azeitona, vinho e soul.
Lá fora, é barulho de chuva,
De gente, de tudo.
Aqui, bate um coração saudoso,
Que se pergunta rapidamente,
Quem nunca chorou diante de uma tela?
Seja ela qual for.
Guernica, tela de computador, tela da vida.
Esta é uma tristeza bendita,
Finda.
Acaba, então.
4 comentários:
Já chorei demais na frente de uma tela pra conseguir isso nesse momento. Mas não desdenho as lágrimas... elas materializam a tristeza e um pouco dela vai embora com as gotas que caem.
Putz!
Muito poético!!!!!!
=)
Ah..... se as telas falassem... pra dizer quantas lágrimas já viram cair diante de si!
Parabéns... emocionante!
Valeu Gil, você sempre presente! Obrigada!
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