Ouço Sininhos...
Um oco no escuro do auto do tempo,
Um vazio que oceano nenhum preenche,
Azia constante em universo interno.
O que um olhar desperta,
Só mesmo ele para matar.
Veja,
Constate,
Mate.
Matar um amor, é assassinar uma fada.
Siga-me!
Pirações de uma pretinha.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Mimos (À Gil Cardoso)
Desses presentes todos que me traz,
O melhor é teu olhar,
Na espreita segura,
De constatar que gostei.
São flores, ainda que de retalhos,
Livros doces,
Doces inteiros...
Sem contar os enfeites de geladeira.
Nossas viagens serão lentas,
Inesperadas e ensolaradas,
Nosso amor, ainda que duro,
É válido,
É nosso.
Toda vez que me traz um presente
Digo logo ao embrulho em dobraduras:
-É um amor.
O melhor é teu olhar,
Na espreita segura,
De constatar que gostei.
São flores, ainda que de retalhos,
Livros doces,
Doces inteiros...
Sem contar os enfeites de geladeira.
Nossas viagens serão lentas,
Inesperadas e ensolaradas,
Nosso amor, ainda que duro,
É válido,
É nosso.
Toda vez que me traz um presente
Digo logo ao embrulho em dobraduras:
-É um amor.
domingo, 25 de abril de 2010
Rótula ou Poema de criança.
Um joelho é só mais uma peça,
De um quebra-cabeça que as vezes dói.
Um joelho é a engrenagem de um corpo.
Mecanismo vai e volta nessa rótula sem rota.
Um joelho é assunto para aulas, consulta ou indaga de avó.
Um joelho é só um joelho,
Quando não se dana a doer.
De um quebra-cabeça que as vezes dói.
Um joelho é a engrenagem de um corpo.
Mecanismo vai e volta nessa rótula sem rota.
Um joelho é assunto para aulas, consulta ou indaga de avó.
Um joelho é só um joelho,
Quando não se dana a doer.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
sms de grego
Hoje acordei com uma canção nos olhos,
Acordei com iniciativas de avisar a você,
Que por mais que pareça difícil,
Há sempre algo que você pode e deve.
Pois faça!
Mude,
Fale,
Seja,
Veja.
Hoje é o dia mais certo para isso, duvida?
Então deixa para amanhã...
E não diga, que um dia, com boas vontades e intenções,
Com um sol na mão, um sorriso nos cabelos, um mar na boca, com estrelas e asas nos pés,
Como Hermes, um dia desses,
Eu não avisei.
Acordei com iniciativas de avisar a você,
Que por mais que pareça difícil,
Há sempre algo que você pode e deve.
Pois faça!
Mude,
Fale,
Seja,
Veja.
Hoje é o dia mais certo para isso, duvida?
Então deixa para amanhã...
E não diga, que um dia, com boas vontades e intenções,
Com um sol na mão, um sorriso nos cabelos, um mar na boca, com estrelas e asas nos pés,
Como Hermes, um dia desses,
Eu não avisei.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Bueiro
O Bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
(Manuel Bandeira)
Dentro do ônibus, uma na frente a outra no banco de traz.
Jujuba, paçoca, mendorato.
Ops, lá se vão papéis pela janela...
- Senhora por que jogou o lixo pela janela?
- Ninguém mais quer aquilo! Coisa que não serve mais... Ninguém vai reclamar e é trabalho pra gari.
MANCHETE:
Mulher é atirada janela a fora de ônibus!
JUSTIFICATIVA:
Legítima defesa,
do planeta.
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
(Manuel Bandeira)
Dentro do ônibus, uma na frente a outra no banco de traz.
Jujuba, paçoca, mendorato.
Ops, lá se vão papéis pela janela...
- Senhora por que jogou o lixo pela janela?
- Ninguém mais quer aquilo! Coisa que não serve mais... Ninguém vai reclamar e é trabalho pra gari.
MANCHETE:
Mulher é atirada janela a fora de ônibus!
JUSTIFICATIVA:
Legítima defesa,
do planeta.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Kurting
Era uma vez, dentro dos meus olhos,
Um menino que ria com tudo.
Com o corpo, com a alma, com os dedos.
De sua boca, caiam Medéias, suspiros e ele.
Ele todo, gingando, vertendo, sorrindo e sonhando.
O menino que sorria de todo.
Me trouxe dentro de uma caixa,
As mais belas torturas,
Daquelas de olhar e não dizer,
Mas ele disse e me diz sempre,
Quando apenas sorri.
Um menino que ria com tudo.
Com o corpo, com a alma, com os dedos.
De sua boca, caiam Medéias, suspiros e ele.
Ele todo, gingando, vertendo, sorrindo e sonhando.
O menino que sorria de todo.
Me trouxe dentro de uma caixa,
As mais belas torturas,
Daquelas de olhar e não dizer,
Mas ele disse e me diz sempre,
Quando apenas sorri.
domingo, 4 de abril de 2010
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