De colocar em caixa alta toda a minha angústia,
Letras garrafais de indignação e medo.
Assumo aqui,
Tenho medo do racismo, de racista, do olhar deles,
Do riso entre dentes, amarelo,
Eu assumo em público e gritando,
Eu tenho medo de racista!
Tenho mesmo...
Tenho medo de como eles nos aturam,
De como nos estilizam,
E tenho medo de como eles explodem com o nosso estilo.
Vim aqui para dizer desse medo,
Medo de racismo velado, sem cara.
Quero explicar que tenho medo dos racistas camuflosos,
Os de Rio de Contas que beliscam,
Racistas!
E eu tenho medo, do medo que o racista tem,
Medo de perder um lugar, uma situação...
Mas mesmo assim, tô aqui para provocar!
Provocar o caos re modelativo das coisas.
Disso não tenho medo,
Tenho medo de talvez ficar no mesmo lugar, mesma cara.
Não darei nunca minha cara a tapa pra esses umbigos,
Não darei.
Tenho medo de ficar no mesmo, esse lugar.
Um pouco de medo...
Minha Mãe me ensinou,
Que o bicho que mora de baixo da cama, não pega.
O bicho? Pega!
Olhei na cara do bicho,
E dei o maior tapa de todos.
Olhei no fundo dos olhos dele,
"Olhe esta neguinha."
E tenha medo...
5 comentários:
Estou te seguindo colega.
Obrigada colega. rsrs
Parabéns, Joanna! Como sempre de arrepiar! Bastante intertextual, atual...bjs
Simplismente Brilhante...
te mandei um e-mail com conteudpo importante...
E que tapaço!!!!!!!!!!!!!!!
congrats for ya
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