Siga-me!

Pirações de uma pretinha.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Condições

Quando perder minha angústia,
Depois que suplantarem minha esperança
Posso morrer.
Quando perder o orgulho,
Quando matar o respeito,
Depois de ouvir a última música triste em dia de festa,
Posso morrer.
Quando assassinarem minha euforia e a covinha do teu sorriso sumir,
Posso morrer.
Quando humilharem meus anseios, derrubarem meus projetos,
Quando não chover mais no Sertão de minha aspereza,
Posso morrer.
Quando a última lágrima cair do teu pesar,
Quando não conseguir mais sorrir da gente,
Posso morrer.

E quando não houver mais medo do passado,
Ai eu renasço.

Se



Se não era para comer com gosto,
Para que o tempero?
Se não for para viajar,
Para que a paisagem?
Se não for para beijar,
Para que a boca?
Se não for para seduzir,
Para que perfume?
Se não for para viver,
Para que o amor?
Se não for para o novo,
Para que passado?
Se não for para amar,
Para que nascemos?
Se não queria,
Para que veio?
Se...
Por que?
Perguntas a serem feitas que fazem-se por si,
Só.