As azeitonas que acabaram
O cavalo que fugiu de mim e em mim
E seu cabelo que se cortou,
Ou cortaram?
Eu não sei bem,
O sentido de se ter rumo,
Ter sentido,
De não comer de mão suja
De não falar de boca suja
De não lavar a alma suja
Eu vou fazendo tudo como manda o figurino
Em uma colcha de retalhos.
Cada um no seu retalho, não quadrado...
Sua agulha,
Sua dor.
E pra encerrar?
Ninguém diz nada,
A poesia é minha, costuro aqui
O que quiser.
3 comentários:
Un beso en y desde el corazón.
Paz
pacobailacoacg.blogspot.com
De posse do seu destino,
seu rumo,
Tudo se costuraria,
mas segurando na crina do cavalo,
que se soltou nas
planícies de sua pele,
debilmente,
por que sabe que ambas são
colchas de retalhos
não sei dizer, e quem sabe
Que desta mesma crina
se faz o arco
com que toca
o seu instrumento,
qual instrumento?
Se segura a mesma crina,
enrolando-a em seus dedos
como se espirais fossem,
o destino te faz arco,
com que toca o próprio
instrumento, e não há
mais instrumentos para tocar.
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