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Pirações de uma pretinha.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Quantas vezes por dia você quer morrer?
É! Isso mesmo...
Morrer.

Morrer de ódio,
Morrer de amor,
Morrer de desejo,
Morrer de alegria,
Morrer de tesão,
Morrer de inveja,
Morrer de rir,
Morrer de medo mesmo.
Por favor, por um instante, morra!
E diga-me como é feito.
Morra de tédio,
Morra de pena.

Ao sentir que se é frio,
Nessa contemporânea efervescência.

Morra...

Morra ao menos uma vez cada dia,
Para re evocar a verdadeira vida,

Toda manhã.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Little things (Poemas produzidos nas aulas de Literatura e Outras Linguagens com a Prof. Dr. Eliana Mara Chiossi)

Eu quero devorar-te
Sorver de teus olhos
Todo esse sabor
De mulher catálogo-enciclopédia-blog-livro.

Little things (Poemas produzidos nas aulas de Literatura e Outras Linguagens com a Prof. Dr. Eliana Mara Chiossi)

Eli

E eu se pudesse,
Tremeria
Ao ler-te.

Little things (Poemas produzidos nas aulas de Literatura e Outras Linguagens com a Prof. Dr. Eliana Mara Chiossi)

Néctar


A capacidade tua de ver flores,
Sapatos alados, botões que contam história,
Mochilas poderosas.
É isso o que bebo.

Little things (Poemas produzidos nas aulas de Literatura e Outras Linguagens com a Prof. Dr. Eliana Mara Chiossi)

O computador está na porta,
Nas janelas a borboleta Mara
Prepara-se para cantar.
De botas tipo plataforma,
A poesia dela espoca.

Little things (Poemas produzidos nas aulas de Literatura e Outras Linguagens com a Prof. Dr. Eliana Mara Chiossi)

O que quero com a literatura...
Nascer,
Morrer,
Curar,
No mais do clichê, emocionar.
Eu quero ser Espanca, Grossmann, Apoena e Chiossi.
Eu quero ser um livro,
Um buquê,
Um pôr-do-sol
E um nome.

Little things (Poemas produzidos nas aulas de Literatura e Outras Linguagens com a Prof. Dr. Eliana Mara Chiossi)

E eu que queria com elas poder escrever histórias.
Lindas mãos de unhas salpicadas.
Róseas pétalas agitadas,
Cavalgam - me sob ventos uivantes,
De cutículas bem feitas.
Suas mãos,
Desde sempre.
Fico easy.
Manicura da beleza,
Com essas mãos literárias,
Lufadas de esmalte primavera.

sábado, 7 de agosto de 2010

É que hoje acordei com esse sentimento tinindo no peito,
E é justo dizer a você que é mesmo assim.

Vamos nos separar talvez,
Vamos amargar a falta,
O escuro, o vazio e o silêncio.
Podemos até andar por margens longínquas, dizer palavras difíceis ou nada...
Podemos ser tudo, muito, alguma coisa, muita coisa.
Olhar no olhar, falar com ele.
Chorar.
Ser indeciso,
Ser mandão,
Ser egocêntrico,
Ser sério,
Maluco.
Falante, matraqueiro, batucante, saltitante e estranho.

Podemos viver cada um em um buraco,
Do mundo,
Ou do universo... Não sei.
Podemos ser enfermeiro, psicólogo, farmacêutico, advogado, cientista, professor ou criança.
Sem idade ou com idade. E entender tudo.
Podemos ser de discursos, de risadas, de choros, de nojeiras, de sono ou de cachorro quente e suco... Ou de água e violão.
Podemos ser de certa forma, ou da errada...
Das páginas dos livros, dos mesmos livros, da mesma banda, do grupo...
Podemos dizer a mesma coisa ou nada.
Podemos dizer a mesma coisa ou nada...
E com os olhos.
Pensou nisso?


Podemos ser da mesma família, ou da família que se quer coroar.
Podemos ir e voltar durante anos, durante um choro ou um aperto de mão.
Podemos dizer a mesma coisa ou nada.


Mesmo assim, um amigo entende.